Mulheres na tecnologia: protagonismo

mulheres na tecnologia

Não é difícil falar de mulheres na tecnologia. Apesar de ainda ser um mercado de trabalho majoritariamente masculino, temos visto a participação feminina aumentar. Uma pesquisa realizada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontou que, nos últimos cinco anos, o crescimento no número de mulheres atuando na área foi de 60%.

No mês de março, Mês da Mulher, realizamos atividades na ília e vimos exemplos reais de mulheres que protagonizam sua carreira. Com isso, temos a chance de inspirar mais mulheres a seguirem seus sonhos e a não temerem conquistar o seu lugar na tecnologia.

Marina Correa, assistente de Employer Branding, afirmou em uma conversa sobre o Jedí Academy, nosso programa de talentos todo comandado por mulheres, que: “o fato de mulheres tocarem esse projeto já é diferente, porque há estigmas de que homens comandam processos de seleção. O olhar feminino possibilita a chance para outras mulheres integrarem o time da empresa”.

O setor empresarial tem a responsabilidade de construir ambientes de trabalho que não dão espaço para o machismo, sexismo, misoginia e que possam impulsionar a equidade de gênero — desde o salário até a rotina do expediente. 

Hoje, as mulheres do setor da tecnologia marcam presença em diversas áreas estratégicas, de criação e liderança.

Participação feminina na ília

Uma das mulheres fortes que temos ao nosso lado é Érica Kolbe, designer de produto da ília, que traz um olhar extremamente sensível e com foco na acessibilidade.

“A proporção de mulheres no Brasil é maior que homens, mas isso não se reflete no mercado de trabalho, principalmente de tecnologia. Isso tem mudado, visto que é um mercado diverso, atual e disruptivo. E aqui na ília, vejo que a pauta de diversidade tem sido grande, contratando mães, mulheres grávidas, focando nas minorias. Isso é fundamental”, acredita Érica.

A nossa analista de marketing de produto Bianca Ramirez defende a relevância da representatividade no mercado de trabalho, especialmente voltado a grupos LGBTQIA+. “É muito importante ter representatividade nas empresas, para que as pessoas possam enxergar oportunidade além, entendendo diferenciais e buscando a linguagem da marca, se conectar com as pessoas”, afirma.

Vale se atentar ao fato de que, à medida que o mercado de tecnologia se expande constantemente, a demanda de vagas pode crescer na mesma proporção, como apresentado pela Brassom, Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais. 

Em seu último relatório, estima-se que, até 2024, a falta de profissionais do setor será de 260 mil. Então, é hora das mulheres investirem profissionalmente para ocuparem esses espaços.

Aqui na ília, a nossa missão continua, trazer mais mulheres para o mercado de tecnologia independente de idade, orientação sexual, raça ou quantidade de filhos.

Assim, teremos mais diversidade de culturas e estilo de vida, o que nos faz ainda mais fortes.

O futuro está sendo escrito em linhas de código. E elas estão reprogramando tudo.