Dentro do conceito de Aceleração Digital, antes de tudo, existem alguns desafios comuns na construção de produtos digitais. Um deles é ter um time dedicado e com todas as capacidades para validar e entender o problema.
Além disso, várias features podem dificultar a priorização, e o tempo de lançamento no mercado frequentemente pressiona para o produto ser lançado rapidamente.
Essas dificuldades são comuns na vida de quem trabalha com produtos digitais. No entanto, ao longo do tempo na ília, desenvolvemos um método para ajudar nossos clientes a acelerar a construção de produtos digitais cada vez mais assertivos.
Existem etapas importantes nesse processo, associadas à organização do nosso time em squads. Elas proporcionam flexibilidade, capacidade técnica e agilidade na validação de ideias.
Cada contexto é único e precisa ser considerado, especialmente ao trabalhar com grandes empresas e desafios diversos.
Você já deve conhecer algumas dessas etapas, como descoberta, concepção, prototipagem, MVP e evolução. Mas o que diferencia o nosso processo dos outros que existem por aí?
Aqui, as pessoas são essenciais na decisão de um produto. Colocar o usuário no centro das decisões é uma prática levada muito a sério.
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Mas como esse processo funciona?
Organizamos as cinco etapas conforme a maturidade de cada produto digital, seja na fase inicial de descoberta ou na fase de evolução. Esse método visa auxiliar no crescimento do produto e garantir a assertividade na construção de novas funcionalidades.
Além disso, essa prática é projetada para sustentar a inovação contínua. O processo não só orienta a escolha das ideias a serem seguidas, mas também facilita a verificação constante da aderência ao público-alvo e ao mercado.
1. Descoberta: Iniciando a Aceleração Digital com Compreensão Profunda
O processo de entendimento e do ciclo de vida de um produto começa pela fase de descoberta, ou seja, na identificação das necessidades do público-alvo e do atual momento de mercado.
Na fase 1, aplicamos ferramentas para compreender o contexto e o público, como grupos focais, entrevistas e pesquisas quantitativas, incluindo o Validation Marketing, que oferece uma visão mais precisa da aderência da solução.
Inclusive, fizemos um webinar junto com a AHK — Câmara Brasil Alemanha para falar sobre essas etapas.
Os especialistas de UX, em conjunto com o time de negócios, filtram validações, verificando o contexto de cada ideia.
O usuário sempre no centro das decisões sem perder o foco no que o negócio precisa e a junção dessas habilidades trazem uma visão mais estratégica para a equipe de UX e, ao mesmo tempo, leva-se o time de negócios mais próximo dos clientes.
Nesse momento, identificamos as dores das pessoas e criamos um mapa com os pontos de contato dos usuários com o produto. Também criamos personas para ter uma visão mais clara de jornada atual. Descrevemos, então, as hipóteses dos problemas que o produto deverá solucionar.
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2. Concepção: Planejando a Aceleração Digital com Estratégia e Visão
Na etapa de concepção, aplicamos os aprendizados da fase de descoberta para projetar os primeiros rascunhos das hipóteses.
O objetivo é apresentar uma visão estratégica de produto, podendo ser materializada em esboços, wireframes, desenhos e até protótipos para que os usuários finais possam nos contar o que acham do que está sendo projetado.
3. Prototipagem: Transformando Ideias em Prototípos
Com os conceitos e jornadas já definidas, criamos representações interativas para mostrar como a hipótese ganhará vida.
Nosso time de UI/UX determina a estrutura e o nível de fidelidade do protótipo com base nas necessidades do usuário e do projeto. Agora, verificamos a usabilidade do produto e ajustamos o que for necessário para torná-lo mais simples e intuitivo.
4. MVP: Maximização da Aceleração Digital com Valor Rápido e Impacto
Com o conceito já aprovado pelo cliente e também em testes com usuários, partimos para a etapa de construção dos produtos, fase em que buscamos o melhor valor no menor espaço de tempo.
Nesse momento, é possível já definir o escopo para o desmembramento e construção da aplicação completa. E é hora de ter o máximo de analíticos, ou seja, ter dados quantitativos de navegação e utilização da aplicação para que a decisão de como evoluir seja focada nas pessoas e no que elas mais usam.
5. Evolução do Produto: Refinando e Ampliando a Aceleração Digital
Assim como o MVP, quando pensamos em evoluir a solução voltamos a usar analíticos e dados qualitativos. Essa prática nos ajuda a validar o que o produto precisa em determinados momentos.
Dessa forma, as empresas podem ter uma solução voltada para o cliente final desde a sua concepção. Como disse no início deste artigo: colocar o cliente sempre no centro da construção dos canais torna a aderência do produto bem mais assertiva.
Você já usou algum processo semelhante para te ajudar a construir produtos digitais? Converse com nossos especialistas!